Je ne sais pas

Será que todo mundo tem seu par? Minha mãe me disse que pra todo pé cansado tem seu chinelo velho, muito bem, mas como achar sua metade da laranja? Tem aqueles que saem incansavelmente toda sexta-feira à procura de alguém que vá cessar suas necessidades, sexuais ou não, e tem aqueles que preferem ficar em casa se empanturrando e vendo reprise de The OC (that's me).
Talvez eu tenha que sair a procura da minha "cara metade" ou ela virá até mim como num passe de mágica? Eu particularmente prefiro não ficar procurando e me preocupando com isso. Na verdade, as pessoas tem que procurar alguém que a complete ou que a complemente? Certa vez me disseram "Make you necessary to somebody", mas se eu me fizer necessária a alguém, eu estaria viciando essa pessoa em mim mesma e não complementando-a não é mesmo? É essa a palavra-chave: vício.
O amor não pode ser um vício, tem que ser uma coisa espontânea, vinda dos dois lados. Aquela pessoa te ama e você ama aquela pessoa, vocês dois tem vidas diferentes, amigos diferentes, tudo diferente mas estranhamente se amam. That's love? Or that's disease? Pode ser amor até o ponto que ninguém se machuca, mas sempre vai chegar um ponto, uma encruzilhada que um dos dois vai se desprender do tal "amor". And then, what happens after that? DISEASE! É, depois um dos dois adoece por causa da coisa que alguns chamam de amor e eu prefiro chamar de vício.
A cura? Acho que só um novo amor.... ou vício.
Enfim, ainda sou leiga nesse assunto, ainda há muito o que aprender, amando, adoecendo e amando de novo. Je ne sais pas.